A FALA PARA SI NO PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA DE TEXTOS MANUSCRITOS E DIGITAIS

Autores

  • Anderson Corrêa Borges
  • Ana Maria Esteves Bortolanza

DOI:

https://doi.org/10.47249/rba.2018.v1.301

Palavras-chave:

Fala para si. Apropriação da escrita. Textos manuscritos e digitais. Ensino Fundamental.

Resumo

O artigo é parte de uma pesquisa de mestrado, de cunho etnográfico, para compreender, a partir da análise dos significados e sentidos atribuídos pelos sujeitos, o processo de apropriação da escrita por 20 crianças de 3º ano do ensino fundamental, ao produzirem textos manuscritos e digitais, em uma escola pública de Uberlândia (MG). Apresenta uma análise das relações eu/outro, dos gestos e maneiras de escrever, da fala para si no processo de aprendizagem da escrita, segundo a concepção vigotskiana de desenvolvimento da linguagem exterior e interior. Os resultados apontam que as crianças orientam o pensamento e a consciência para o sentido do discurso produzido, para a produção e apropriação da linguagem escrita como instrumento semiótico, o que contribui para a formação de crianças autoras.

Referências

ARENA, Dagoberto Buim. I Colóquio Lecturi – Lugares das linguagens no processo de humanização – Realização Grupo Lecturi – Universidade Federal de Uberlândia – 08/06/2017. Palestra – A função da linguagem escrita na formação humana. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eTXVrCQaH6A. Acesso em: 01 jun. 2019.

ANDRE, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

BERNARDES, Maria Eliza Mattosinho. Transformação do pensamento e da linguagem na aprendizagem de conceitos. Psicol. educ., São Paulo, n. 26, p. 67-85, jun. 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752008000100005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 20 mai. 2019.

BRITTO, Luiz Percival Leme. Inquietudes e desacordos: a leitura além do óbvio, Campinas, SP: Mercado de Letras, 2012.

FREITAS, Maria Teresa de Assunção. A pesquisa de abordagem histórico-cultural: um espaço educativo de constituição de sujeitos. Revista Teias, Rio de Janeiro, v.10, n.19, 2009. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24057. Acesso em: 20 mai. 2019.

JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

LEONTIEV, Alexis Nikolaevich. El problema de la Actividad en la Psicologia. In: LEONTIEV, Alexis Nikolaevich. Actividad, Consciencia y Personalidad. La Habana: Pueblo y Educación, 1983. p. 45-61.

LURIA, Alexander Romanovich. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

MARCUSCHI, Luís Antônio. Análise da conversação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2001

SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A emergência do discurso na escrita inicial. In: SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 65-111.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamento e palavra. In: VIGOTSKI, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. 395-486.

Publicado

2019-07-02

Como Citar

Corrêa Borges, A., & Esteves Bortolanza, A. M. (2019). A FALA PARA SI NO PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA DE TEXTOS MANUSCRITOS E DIGITAIS. Revista Brasileira De Alfabetização, 1(8). https://doi.org/10.47249/rba.2018.v1.301

Edição

Seção

TEMA LIVRE