USOS DE CAMINHO SUAVE NAS PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO: DIFERENTES APROPRIAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.47249/rba.2018.v0.264Palavras-chave:
História da Alfabetização. Caminho Suave. Usos e ApropriaçõesResumo
Com objetivo de contribuir para a produção de uma história da alfabetização no Brasil, abordam-se, neste texto, alguns usos da série Caminho Suave, de Branca Alves de Lima (1911-2001), por professoras alfabetizadoras durante as décadas de 1950 e 1980. Assim, foi possível apreender os livros didáticos em estudo em sua dimensão como objeto cultural e pedagógico, no qual estão circunscritos aspectos da cultura e da sociabilidade escolar. Mediante procedimentos de localização, seleção e ordenação de fontes documentais primárias, elegeram-se transcrição de entrevistas, caderno de plano de aula e anotações de curso de alfabetização para a abordagem, que permitiram considerar que a série foi usada de diferentes maneiras ora como catalizadora ora como instrumento das práticas alfabetizadoras, a depender da formação das professoras.Métricas
Referências
BITTENCOURT, Circe. Livro didático e saber escolar (1810-1910). Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
BERTOLETTI, Estela Natalina Mantovani. Lourenço Filho e a alfabetização. São Paulo: Editora UNESP, 2006.
BERTOLETTI, Estela Natalina Mantovani Bertoletti; SILVA, Márcia Cabral da. Memória da profissão docente: ser e fazer-se alfabetizador no sul de Mato Grosso (1940-1960). In.: VI Congresso Internacional de Pesquisa (Auto) biográfica, 2014, Rio de Janeiro. Entre o público e o privado: modos de viver, narrar e guardar. Rio de Janeiro, RJ: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2014.
______. Cultura escrita na escola primária: a circulação de livros didáticos para ensino de leitura (1928-1961). Revista Brasileira de História da Educação, v. 16, n. 1, p. 373-403, jan./abr. 2016.
CASTILHO, Mileidi Ferreira de. História da alfabetização em Paranaíba-MS (1942-1970) na memória de professores. 2013, 106 f. Monografia (Especialização em Educação) – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Paranaíba, 2013.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa. Difel, 1990.
CHOPPIN, Alain. O historiador e o livro escolar. História da Educação. ASPHE/FaE/UFPel, Pelotas, n. 11, p. 5-24, abr. 2002.
CURSO de Alfabetização. Paranaíba, 1984. (Anotações de PA5).
CURSO de Alfabetização. Paranaíba, 1985. (Anotações de PA5).
CURSO de Alfabetização. Paranaíba, 1986. (Anotações de PA5).
LIMA, Branca Alves de. Caminho Suave. São Paulo: Editora Caminho Suave Ltda., 1954. In.: MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização. São Paulo (1876/1994). São Paulo: Editora UNESP; CONPED, 2000a. p. 208-209.
______. Caminho Suave. São Paulo: Editora Caminho Suave Ltda., 198?
MACIEL, Francisca Izabel Pereira. As cartilhas e a história da alfabetização no Brasil: alguns apontamentos. História da Educação, UFRGS, v. 6, n. 11, p. 147-168, 2002.
MAGALHÃES, Justino. O manual escolar como fonte historiográfica. In.: COSTA, Jorge Vale; FELGUEIRAS, Margarida Louro; CORREIA, Luís Grosso (Coord.). Manuais escolares da Biblioteca Pública Municipal do Porto. Porto: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação/Faculdade de Letras do Porto, 2008. p. 11-15.
MELLO, Márcia Cristina de Oliveira. Emilia Ferreiro e a alfabetização no Brasil: um estudo sobre a Psicogênese da língua escrita. São Paulo: Editora UNESP, 2007.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização. São Paulo (1876/1994). São Paulo: Editora UNESP; CONPED, 2000a.
______. Cartilha de alfabetização e cultura escolar: um pacto secular. Cadernos Cedes, ano XX, n. 52, p. 41-54, nov. 2000b.
______. História dos métodos de alfabetização no Brasil. Portal MEC Seminário Alfabetização e Letramento Em Debate, Brasília, v. 1, p. 1-16, 2006. Disponível em: <http://www.portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextaalfbbr.pdf> Acesso em: 10 abr. 2017.
______. Letrar é preciso, alfabetizar não basta...mais? In: Scholze, Lia; Kösing, Tânia M. K. Teorias e práticas de letramento. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INAF), 2007. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/6211847/Teorias-e-Praticas-de-letramento. Acesso em: 30 maio 2017.
PAULA, Luzia de Fátima. O ensino de Língua Portuguesa no Brasil, segundo João Wanderley Geraldi. 2004. 144f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2004.
______. Idéias lingüísticas constitutivas do pensamento de João Wanderley Geraldi sobre ensino de língua portuguesa no Brasil. 2010. 0 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
PERES, Eliane Terezinha; VAHL, Mônica Maciel; THIE, Vânia Grim. Aspectos editoriais da cartilha Caminho Suave e a participação da Editora Caminho Suave Limitada em programas federais do livro didático. Revista Brasileira de História da Educação, Maringá, v. 16, n. 1, p. 335-372, jan./abr. 2016.
PERES, Eliane Terezinha; RAMIL, Chris de Azevedo. Alfabetização pela imagem: uma análise iconográfica da cartilha Caminho Suave e do material de apoio. Cadernos de Pesquisa em Educação, UFES, n. 41, p. 53-79, 2015.
PLANO de Aula. Paranaíba, 1985.
SOARES, Magda Becker. Letramento – um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003 Educação). Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Educação, UFPel), Pelotas..
VIANA, Cícera Marcelina. O uso de cartilhas no processo de alfabetização: um estudo a partir de cadernos de planejamento de uma professora (1983-2000). 2014. 213 p. Dissertação (Mestrado em
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Aceito em 2018-04-27
Publicado em 2018-05-11