NEM LITERACIA, NEM LETRAMENTO, MAS LEITURESCRITA E LESCREVER

Autores

  • Dagoberto Buim Arena Universidade Estadual Paulista (UNESP), câmpus de Marília - SP

DOI:

https://doi.org/10.47249/rba2020458

Palavras-chave:

Consciência gráfica, Leiturescrita, Lescrever

Resumo

O artigo ensaia alternativas teóricas em relação a documentos oficiais de anos recentes que substituíram o conceito de alfabetização pelos de letramento, de alfabetizar-letrando e de literacia. A análise encontra um princípio nuclear comum nesses documentos, apesar das divergências ideológicas: o de consciência fonológica. O artigo rompe o consenso ao contestar a natureza predominantemente alfabética da escrita e assumir o de consciência gráfica em um mundo digitalizado. Sugere, na esteira de estudiosos franceses, lescrever e leiturescrita, conceitos que fundem os atos com a escrita em uma única palavra. Essa ruptura atende aos comportamentos emergentes de crianças poliatentas, usuárias de aplicativos em dispositivos digitais.

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Biografia do Autor

Dagoberto Buim Arena, Universidade Estadual Paulista (UNESP), câmpus de Marília - SP

Professor Livre Docente do Departamento de Didática e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista - câmpus de Marilia-SP.

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Publicado

2020-12-03

Como Citar

Arena, D. B. (2020). NEM LITERACIA, NEM LETRAMENTO, MAS LEITURESCRITA E LESCREVER. Revista Brasileira De Alfabetização, (13), 71–87. https://doi.org/10.47249/rba2020458

Edição

Seção

DOSSIÊ
Recebido em 2020-10-21
Aceito em 2020-11-02
Publicado em 2020-12-03