NEM LITERACIA, NEM LETRAMENTO, MAS LEITURESCRITA E LESCREVER
DOI:
https://doi.org/10.47249/rba2020458Palavras-chave:
Consciência gráfica, Leiturescrita, LescreverResumo
O artigo ensaia alternativas teóricas em relação a documentos oficiais de anos recentes que substituíram o conceito de alfabetização pelos de letramento, de alfabetizar-letrando e de literacia. A análise encontra um princípio nuclear comum nesses documentos, apesar das divergências ideológicas: o de consciência fonológica. O artigo rompe o consenso ao contestar a natureza predominantemente alfabética da escrita e assumir o de consciência gráfica em um mundo digitalizado. Sugere, na esteira de estudiosos franceses, lescrever e leiturescrita, conceitos que fundem os atos com a escrita em uma única palavra. Essa ruptura atende aos comportamentos emergentes de crianças poliatentas, usuárias de aplicativos em dispositivos digitais.
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Aceito em 2020-11-02
Publicado em 2020-12-03