FAZENDO A DIFERENÇA: HISTÓRIAS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS PARTICIPANTES DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC)
DOI:
https://doi.org/10.47249/rba.2016.v1.112Resumo
A escola e o processo de escolarização são uma criação histórica que se enraizou em um tipo específico de formação cultural das sociedades letradas e que resistem aos novos paradigmas. Acreditamos que essa constatação, de que a escola é ao mesmo tempo produto e produtora de cultura, refletiu sobre minha escolha profissional e definiu a temática da minha tese. Como e por que as mudanças se efetivam nas salas de aula, se elas são movimentos culturais? Em que tempo/movimento as experiências de formação permanente das professoras alfabetizadoras passam a relacionar as aprendizagens de si e do mundo, com suas trajetórias pedagógicas para transformar o cotidiano do aprender e do ensinar institucionalizado?Métricas
Referências
ABRAHÃO, Maria Helena M. B. (org.) A aventura (auto)biográfica: teoria e empiria. Porto Alegre: EDIPUCRS. 2006.
¬¬¬¬¬¬¬__________. As narrativas de si ressignificadas pelo emprego do método autobiográfico. In: Souza, E. C. de & ABRAHÃO, M.H.M.B. (orgs.). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS/EDUNEB, 2006a, p. 149-170.
ANTUNES, Helenise S. Ser Aluna e Ser Professora. Um olhar para os ciclos de vida pessoal e profissional. Santa Maria/RS: Editora UFSM, 2011.
ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas. Trajetórias e tempos de alunos e mestres. 3. ed, Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
BARCELOS, Valdo. Uma Educação nos Trópicos, – Contribuições da Antropofagia Cultural Brasileira. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
BRANDÃO, C. R. A Educação como Cultura. Campinas, SP: Mercado Aberto, 2002.
BOOBIO, Norberto. O tempo da memória – De senectute e outros escritos autobiográficos. 6. ed. Trad. Daniela Beccaccia Versiani. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
BOSI, Ecléa. Memória & sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: T.A. Editor, 1979.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Vol. 1 Artes de fazer. 19. ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 2012.
CHARLOT, Bernard. Da Relação com o Saber. Elementos para uma teoria. Porto Alegre: ARTMED. 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
____________ Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática docente. Rio de Janeiro:, Paz e Terra, 1997.
JOSSO, Marie-Christine. Os relatos de histórias de vida como desvelamento dos desafios existenciais da formação e do conhecimento: destinos sócio-culturais e projetos de vida programados na invenção de si. In: SOUZA, Elizeu Clementino e ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006. p. 21-40.
_______. Experiências de vida e formação. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2010.
MATURANA, Humberto; NOGUEIRA, Adriano. Cuestiones sobre el acto de conocimiento: El conocimiento como epigénesis, La emocionalidad y El lenguajear como coordinación de interacciones. In: NOGUEIRA, Adriano S. Ambiência. Diálogos Freirianos e Formação docente. Brasília: Líber Livro., 2012. p. 23 a 32.
MATURANA, H. R. & VARELLA, F. G. A árvore do Conhecimento – As bases biológicas do conhecimento humano. São Paulo: Phalas Athena, 2001.
NOGUEIRA, Adriano S. Ambiência. Diálogos Freirianos e Formação docente. Brasília: Líber Livro, 2012.
OLIVEIRA, Marilda Oliveira de. O papel da cultura visual na formação inicial em artes visuais. Educação na cultura visual: narrativas de ensino e pesquisa. MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene (Orgs.). Santa Maria, RS: Ed. Da UFSM, 2009. p. 213-225.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Aceito em 2017-01-06
Publicado em 2017-01-06
