POR ENTRE OS ARQUIVOS PESSOAIS: UMA HISTÓRIA DO ENSINO DA LINGUAGEM ESCRITA EM ESCOLAS PÚBLICAS CAPIXABAS (2001-2008)
DOI:
https://doi.org/10.47249/rba.2016.v1.151Palabras clave:
História do ensino da linguagem escrita. Cadernos e demais suportes de registros escolares. Práticas alfabetizadoras.Resumen
Trata de uma investigação documental, pautada pela perspectiva dialógica da linguagem, a respeito da história recente e ainda presente do ensino da linguagem escrita. Objetiva compreender modelos de situações didáticas consideradas, pela equipe do Profa, como adequados para orientar a prática pedagógica e como esses modelos foram apropriados, usados e/ou transformados por docentes do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Conclui que, ao se apropriarem (ou não) de conhecimentos teóricos e metodológicos sobre o ensino da linguagem escrita, as professoras realizaram um trabalho de compreensão ideológica ativa sobre o que lhes foi prescrito e manifestaram consensos, algumas concordaram e outras discordaram, complementando-os, transformando-os ou se recusando a aplicá-los em suas salas de aula.Métricas
Citas
BAKHTIN, M. M. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. São Paulo:
Hucitec, 2002.
______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
______; VOLOCHÍNOV, Valentin N. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,
BECALLI, F. Z.; SCHWARTZ, C. M. Análise comparativa de modelos de ensino da leitura
para a alfabetização: o PROFA (2001-2002) e O Livro de Lili. In: Anais do VI Congresso
Brasileiro de História da Educação. Universidade Federal do Espírito Santo, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Programa
de Formação de Professores Alfabetizadores: Coletânea de Textos, Módulo 2: MEC/SEF,
______. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Programa
de Formação de Professores Alfabetizadores: Guia do Formador, Módulo 2: MEC/SEF,
a.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.
CHARTIER, A-M. Um dispositivo sem autor: cadernos e fichários na escola primária. Revista
Brasileira de História da Educação. Campinas, n. 3, p. 9-26, jan./jun. 2002.
______. Exercícios escritos e cadernos de alunos: reflexões sobre práticas de longa duração.
In: CHARTIER, Anne Marie. Práticas de leitura e escrita. História e atualidade. Belo
Horizonte: Autêntica. CEALE. Coleção Linguagem e educação, 2007.
______. Os cadernos escolares: organizar os saberes, escrevendo-os. Revista de Educação
Pública. Cuiabá, v. 16, n. 32, p. 13-34, set./dez. 2007a.
FERNANDES, R. Cultura de escola: entre as coisas e as memórias. Pro-Posições, Campinas,
v. 16, n. 46, p. 19-39, jan./abr. 2005.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GVIRTZ, S. Del curriculum prescripto al curriculum enseñado: una mirada a los
cuadernos de clase. Buenos Aires: Aique, 1997.
______. El discurso escolar a través de los cuadernos de clase. Buenos Aires: Eudeba,
GONTIJO, C. M. M. Alfabetização e a questão do letramento. Cadernos de Pesquisa,
Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação, Programa de Pós-Graduação
em Educação, Vitória: PPGE, v. 11, n. 21, p. 42-72, jan./jun. 2005.
HÉBRARD, J. Por uma bibliografia material das escrituras ordinárias: a escritura pessoal e
seus suportes. In: MIGNOT, A. C. V.; BASTOS, M. H. C.; CUNHA, M. T. S. (orgs.). Refúgios
do eu: educação, história e escrita autobiográfica. Florianópolis: Mulheres, 2000.
______. Por uma bibliografia material das escritas ordinárias: o espaço gráfico do caderno
escolar (França – séculos XIX-XX). In: Revista Brasileira de História da Educação.
Campinas, n. 1, p. 115-141, jan./jun. 2001.
MARCUSCHI, L. A. A questão do suporte dos gêneros textuais. UFPE/CNPq: 2003.
Disponível em: <http://bbs.metalink.com.br>. Acesso em: 28 jul. 2007.
MIGNOT, A. C. V. Cadernos escolares: um exercício de análise. In: HEES, M. P. das N. et
all (org). Anais do II Seminário de Educação: Memória(s), História(s) e Educação: fios
e desafios na formação de professores. São Gonçalo, UERJ: Faculdade de Formação de
Professores, 2004. p. 83-90.
______. Cadernos à vista: escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2008.
______. Escritas invisíveis: diários de professoras e estratégias de preservação da memória
escolar. In: MIGNOT, A. C. V.; SOUZA, E. C. de (orgs.). Histórias de vida e formação de
professores. Rio de Janeiro: Quartet; FAPERJ, 2008a.
______. Do primeiro rabisco até o be-a-bá. Catálogo da exposição “Não me esqueça num
canto qualquer”. III Congresso Internacional sobre Pesquisa (Auto)biográfica. Natal, 2008b.
______. Um certo objeto-memória: apontamentos sobre cadernos escolares. [s.d]. Disponível
em: http://www.lab-eduimagem.pro.br/frames/seminarios/pdf/commig.pdf. Acesso em:
maio 2010.
PERES, E. Um estudo da história da alfabetização através de cadernos escolares (1943-2010).
Cadernos de História da Educação, v. 11, n. 1, jan./jun. 2012, p. 93-106.
_____; PORTO, G. C. Concepções e práticas de alfabetização: o que revelam cadernos escolares
de crianças? In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO
E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 32., 2009, Caxambu. Anais da XXXII Reunião Anual da
Anped. Caxambu: ANPED, 2009. 1 CD, GT 10. Trabalho.
VIDAL, D. G. Fim do mundo do fim: avaliação, preservação e descarte documental. In:
FARIA FILHO, L. M. (org.). Arquivos, fontes e novas tecnologias: questões para a história
da educação. Campinas, SP: Autores Associados; Bragança Paulista, SP: Universidade São
Francisco, 2000.
VIÑAO, A. Os cadernos escolares como fonte histórica: aspectos metodológicos e
historiográficos. In: MIGNOT, A. C. V. (Org.). Cadernos à vista: escola, memória e cultura
escrita. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008. p. 15-33.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Aceptado 2017-07-03
Publicado 2017-07-03