AUTORIA, AUTONOMIA E RESISTÊNCIA NA ADOÇÃO DO MÉTODO FÔNICO E IMPLANTAÇÃO DO PROJETO ALFA EM MONTES CLAROS (1920- 1970)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47249/rba2022568

Palavras-chave:

História da Educação; Alfabetização; Projeto Alfa; Método Fônico; Resistência.

Resumo

Situado no âmbito da História Cultural o artigo e tem por objetivo mapear representações de professoras sobre o Projeto Alfa e a adoção do método fônico para alfabetização de crianças, discutindo processos de autoria e autonomia, como também de resistência a esta política pública implantada pelo governo mineiro. Referenciadas em Chartier (1990, 2002), tomamos os conceitos de representações, apropriações e práticas como pressuposto teórico. A pesquisa foi realizada com suporte metodológico da História Oral que nos permitiu constatar que, no processo de implementação do Projeto Alfa, as professoras montes-clarenses se viram divididas entre adotar o método fônico para alfabetizar e interpor resistência e demarcar seu lugar de autoria e autonomia.

 

 

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Biografia do Autor

Geisa Magela Veloso, Universidade Estadual de Montes Claros

Possui Graduação em Pedagogia pela Fundação Norte Mineira de Ensino Superior/FUNM, hoje, Universidade Estadual de Montes Claros (1982-1985); Especialização lato sensu em Literatura Infantil e Juvenil (1992-1994) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/PUCMG, Mestrado em educação (2000-2001) pela Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG (conceito 5) e Doutorado em Educação (2004-2008) pela Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG (conceito 7). Já exerceu a atividade de Coordenação Pedagógica na Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros, com ênfase no atendimento às escolas rurais. Foi professora de disciplinas pedagógicas no Curso de Magistério para formação de professores no Ensino Médio. Atualmente é professora da Universidade Estadual de Montes Claros; Coordenadora Geral do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa - Polo Montes Claros - UNIMONTES. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Educação e Linguagem, pesquisadora no campo da Educação, com ênfase na Alfabetização, Letramento e História das Práticas de Leitura e Escrita. No campo da docência tem experiência na área da Pedagogia, com ênfase na área da Linguagem na Educação Infantil, na Alfabetização e no Ensino da Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental, Fundamentos e Metodologia do Ensino de História, Pesquisa Aplicada à Educação.

Regina Coele Cordeiro, Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG), no mestrado de Educação:Conhecimento e Inclusão Social promovido pela Faculdade de Educação (FaE). Especialista em Metodologia de Ensino Superior e graduada em Pedagogia. Professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros/ UNIMONTES, com lotação no Departamento de Educação, ministrando a disciplina Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos e áreas afins. Tem experiência na área de Formação de professores, com ênfase na Educação de Jovens e Adultos e Educação Infantil.

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Publicado

2022-07-05

Como Citar

Veloso, G. M., & Cordeiro, R. C. (2022). AUTORIA, AUTONOMIA E RESISTÊNCIA NA ADOÇÃO DO MÉTODO FÔNICO E IMPLANTAÇÃO DO PROJETO ALFA EM MONTES CLAROS (1920- 1970). Revista Brasileira De Alfabetização, (17). https://doi.org/10.47249/rba2022568

Edição

Seção

ARTIGOS
Recebido em 2021-11-19
Aceito em 2022-02-15
Publicado em 2022-07-05